segunda-feira, 2 de março de 2015

ESTUDANTES BRASILEIROS INVADEM A UNIVERSIDADE DE COIMBRA



Foi uma verdadeira invasão de estudantes brasileiros na 
Universidade de Coimbra desde a época do Brasil colonial

Um levantamento preliminar aponta para um número próximo a 5.000 estudantes. Veja os dados a seguir.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

MANUEL INÁCIO DA SILVA ALVARENGA

Manuel Inácio da Silva Alvarenga foi um estudante brasileiro da Universidade de Coimbra

De origem muito pobre e de mãe desconhecida dedicou-se à música como profissão.
Conseguiu viajar em 1772 para Coimbra onde estudou Direito Canônico da UC.

Em Coimbra dedica-se à poesia, publicando verdadeiras pérolas literárias, dentre elas o poema
"O Desertor", tido como o primeiro poema heróico-cômico da literatura brasileira.
Foi escrito em homenagem, quando da inauguração da estátua equestre de D. José I. A construção da estátua fazia parte do projeto pombalino para celebrar a reconstrução de Lisboa depois do desastroso terremoto de 1755, mas também escreveu 
"Tempo de Netuno" que celebra a aclamação da Rainha D. Maria I, 
"As artes", "Ode à mocidade portuguesa", "Epístola à Basílio da Gama", 
"Teseu e Ariana" e muitas outras obras.



Dedica-se às literaturas modernas ilustres, inclusive a inglesa, assim como tem um bom
conhecimento em Matemática e Ciências Naturais. 
Foi professor de Retórica e Poética na UC.
Ao voltar para o Brasil, colaborou com um jornal literário denominado "O Patriota" de Manuel Ferreira de Araújo Guimarães, cujo objetivo era fomentar o movimento intelectual anterior à Independência do Brasil.
Por ser simpatizante da Inconfidência Mineira, ficou preso durante dois anos nas masmorras da Fortaleza de Santo António, situada na Ilha das Cobras, no interior da Baía da Guanabara, 
centro histórico da cidade do Rio de Janeiro

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

FREI JOSÉ DE SANTA RITA DURÃO


José de Santa Rita Durão (1722-1784) foi um estudante brasileiro da Universidade de Coimbra. Nasceu em Cata Preta, uma vila entre as cidades de Mariana e Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais. Esta Vila, hoje com apenas dois mil habitantes, é um dos dez distritos do município de Mariana e o seu nome foi alterado para Santa Rita Durão, em homenagem ao seu mais ilustre filho.

José Durão doutorou-se em Filosofia e Teologia e mais tarde foi professor de Teologia também da Universidade de Coimbra



Tornou-se um religioso agostiniano e passou a ser conhecido como Frei José da Santa Rita Durão.
Grande orador, dedicou-se à poesia, destacando o seu poema épico "Caramuru". Foi a primeira obra narrativa escrita a ter como tema os habitantes nativos do Brasil. Este poema conta a história de Diogo Alvares Correia que viveu muito tempo entre os Tupinambás.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

VISUALIZAÇÕES EM 18 DIAS

OBRIGADO!

O blog do livro "Estudantes Brasileiros da Universidade de Coimbra (1873-2015) 
acaba de atingir 1.000 visualizações em apenas 18 dias, 
superando a expectativa inicial que era atingir este número em seis meses


Obrigado a todos que nos visitaram e aos que se cadastraram no formulário específico,
apoiando e conhecendo um pouco da história de alguns estudantes brasileiros da
 Universidade de Coimbra 

Os amigos podem colaborar, indicando e informando este blog 
àqueles que ainda não conhecem este projeto ou mesmo
apontando histórias de sucesso a serem publicadas




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ANTONIO COUTINHO

A história deste estudante brasileiro da 
Universidade de Coimbra foi triste e lamentável

Antonio José da Silva Coutinho (1705-1739) nasceu 
no Rio de Janeiro. Foi escritor, dramaturgo e 
recebeu o apelido de "O Judeu".


Era filho do advogado e poeta João Mendes da Silva com Lourença Coutinho.

Lourença, sua mãe, foi deportada para Portugal e processada pela Inquisição por práticas judaizantes.

João Mendes, o pai, decidiu ficar próximo da mulher, transferindo-se para Portugal, ocasião que levou o filho Antonio Coutinho.

Em Portugal, no ano de 1725, Antonio Coutinho inicia o curso de Direito na UC.

Interessa-se pela dramaturgia e escreve uma peça, satirizando as autoridades que condenavam as pessoas por práticas judaizantes.

Por conta desta sátira é preso pela Inquisição.

Não teve a mesma sorte que a mãe, uma tia e um irmão 
que também foram presos, mas liberados em seguida.

Quando preso, Antonio Coutinho foi torturado até ficar inválido.

Como se não bastasse, morre ao ser queimado num auto-de-fé (penitencias realizadas em praça pública), não sem antes ter sido estrangulado.

Antonio Coutinho tornou-se o mais famoso dramaturgo de
língua portuguesa do seu tempo, deixando várias peças de sucesso.

Ficou imortalizado através da obra literária "O Judeu" de Camilo Castelo Branco.

Bernardo Santareno retrata-o numa peça em 1966 e 
em 1995, a sua vida é novamente lembrada no filme "O Judeu".

A FUNARTE - Fundação Nacional de Artes e o CAMÕES - Instituto de Cooperação e da Língua Portuguesa instituiram em 2007, o Prêmio Luso-brasileiro intitulado "Prêmio Antonio José da Silva"

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

LAVOISIER FOI UM ESTUDANTE BRASILEIRO?

Lavoisier não foi brasileiro, 
mas bem que um estudante da UC poderia ter sido chamado de 
"O Lavoisier brasileiro"



Vicente Coelho de Seabra Silva Teles (1764-1804) era um mineiro de
Congonhas do Campo, Minas Gerais

Formou-se em Filosofia e Medicina pela UC, destacando no mundo das ciências

O primeiro livro publicado em língua portuguesa, tecendo considerações sobre o conceito de "flogisto" deve-se a Vicente Coelho.

Pela sua importante contribuição à Química em língua portuguesa,
a Academia Real de Ciências de Lisboa, na qual Seabra foi membro, criou a
Medalha Vicente Seabra destinada a trabalhos significativos em Química

OBSERVAÇÃO:
Flogisto era uma teoria proposta por Empédocles, por volta de 450 a.C. segundo a qual haviam somente cinco elementos na natureza: Água, Fogo, Terra e Éter.
O Francês Antonie Lavoisier (1743-1794) foi um ferrenho combatente desta teoria, anunciando o princípio da conservação da matéria.
Por este motivo, Lavoisier é considerado o "Pai da Química moderna"


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